Dualismo Antropológico- Perigos para nossa Fé

Resumo

O presente artigo procura trazer uma breve reflexão sobre os perigos dos dualismos antropológicos para a nossa fé e para a Igreja. Sem a pretensão de ser algo exaustivo, ele percorre um pouco da origem do dualismo, desde o Mazdeísmo Iraniano, passando por Platão, pelo Gnosticismo, Maniqueísmo, o debate do natural-sobrenatural na Idade Média, até a Idade Moderna com Rene Descartes, com o seu famoso “cogito ergo sum”. Ele também procura descrever como este dualismo penetrou na fé eclesial a partir do contato com o mundo grego, e seus impactos sentidos ainda hoje na presente data, trazendo à luz um pouco do que a Igreja tem feito no sentido de superá-lo. Por fim, a partir de um artigo da Professora Lúcia Pedrosa de Pádua, procura-se levantar algumas interpretações sobre a preocupação do Papa Francisco em seu pontificado e, a partir da espiritualidade proposta por ele à Igreja, deixa dicas de perigos sobre o dualismo antropológico para nossa fé nos dias atuais.