Religião e Teatro
religiões de matriz africana no teatro paraense
DOI:
https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2023v3n5p59Palavras-chave:
Religiões de matriz africana, Teatro, Conversão semióticaResumo
O presente estudo busca comparar e discutir a ressignificação poética entre o teatro e a religião através de quatro espetáculos “afropoéticos”, que julgamos ser os principais na cena paraense, quando o quesito é seguir um conceito “estético-religioso”, ou seja, quando o artista cênico convoca a religião como matéria prima seja na performance, no figurino, cenografia ou na própria dramaturgia. Sendo assim, os temas sacros das religiões de matriz africana[1] (Umbanda e Candomblé) ficam em evidência nestes processos teatrais. Busca-se o conceito de Conversão Semiótica, proposto por Loureiro em três de suas obras, a primeira sobre a respeito da poética do imaginário[2]; a segunda um estudo sobre estética e poéticas do mito[3] e o terceiro discute mais a fundo o conceito proposto exemplificado nos aspectos religiosos[4]. No qual o autor esclarece a mudança da qualidade do signo conforme o seu deslocamento nos diferentes campos de relação: como a religião para a arte, as suas trocas simbólicas.
[1] VERGER, P., Orixás.
[2] LOUREIRO, J. J. P., Cultura amazônica.
[3] LOUREIRO, J. J. P., A arte como encantaria da linguagem.
[4] LOUREIRO, J. J. P., A conversão semiótica.