O fim da vida como crepúsculo do humano
Implicações bioéticas das NBIC
DOI:
https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2025v5n9a03Palabras clave:
Transumanismo, Bioética, Convergência Tecnológica, Convergência HumanaResumen
O presente estudo explora o movimento transumanista, que almeja o aprimoramento da condição humana através das áreas convergência de tecnologias como a nanotecnologia, biotecnologia, informática e ciências cognitivas (NBICs). O objetivo é analisar as implicações éticas e filosóficas desse movimento, que propõe uma nova etapa na evolução humana, marcada pela fusão entre homem e máquina. A pesquisa destaca a urgência da implantação de alicerces bioéticos o avanço tecnológico, a fim de evitar a perda da essência humana em meio ao progresso tecnológico. A bioética e o princípio responsabilidade, proposto por Hans Jonas, emergem como ferramentas cruciais para orientar o desenvolvimento e a aplicação dessas tecnologias, garantindo que o bem-estar humano seja priorizado. O estudo também aborda o debate entre bioliberais, que defendem o aprimoramento humano através da tecnologia, e bioconservadores, que alertam para os riscos de se alterar a natureza humana de forma irreversível. A necessidade de um diálogo constante entre ciência, tecnologia e filosofia é enfatizada, a fim de construir um futuro em que o progresso tecnológico esteja a serviço da humanidade, sem comprometer seus valores e sua dignidade. A busca contribui para a compreensão dos desafios éticos e filosóficos do transumanismo, convidando a ponderação sobre o destino da humanidade em uma era de avanços tecnológicos inéditos.