O furto e a saudade
relações entre fiéis e patrimônio sacro em Vigia-PA
DOI:
https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2021v1n1p75Palabras clave:
Memória social, Simbologias, FéResumen
Essa pesquisa é fruto de um projeto correspondente a uma observação no município de Vigia localizado na mesorregião do Nordeste do Pará, uma das cidades mais antigas do estado, objetivando compreender como o furto de imagens sacras influenciou a memória social do povo de Vigia e quais os aspectos simbólicos perpetuados nas gerações, considerando a moral e valores que repercutiram na época e se estes estão vivos atualmente no contexto das novas gerações. A metodologia se deu por levantamentos de fontes bibliográficas tratando de furtos de arte sacra no Brasil, especificamente no Pará e suas cidades, considerando também documentos como jornais, boletins, revistas, fotos de época e outros documentos históricos, dando ênfase ao furto das imagens de Nossa Senhora de Nazaré e de São Luís Gonzaga, além de entrevistas com pessoas que vivenciaram o caso juntamente com outras do período atual. A pesquisa teve constatações iniciais sobre a realidade das pessoas que perdem suas simbologias envolvendo a presença de furto nas instituições religiosas pesquisadas que constitui elo entre arte-crença-sociedade, ao lado de sua coletividade no que pulsa sua fé.