Os Pobres em Espírito na Igreja de Francisco

uma análise sobre a primeira Bem-aventurança

Autores/as

  • Yan Pires da Silva PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
  • Mauro Aparecido Alves Da Silva Júnior

DOI:

https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2023v3n6p149

Palabras clave:

Papa Francisco, Evangelho de Mateus, Bem-aventuranças, Jesus Cristo, Pobreza no Espírito

Resumen

Para o presente artigo, é desenvolvida uma breve reflexão sobre a dimensão exegética e teológica das Bem-aventuranças apresentadas no Evangelho de Mateus. Busca-se compreender, de forma mais clara, os dados relevantes deste texto que se aplicam tenuamente aos discursos proferidos, pelo Sumo Pontífice da Igreja Católica, o Papa Francisco em suas catequeses sobre o texto em questão. Escolhe-se, por assim sendo, desenvolver uma reflexão sobre a primeira bem-aventurança. “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5, 3). Percebe-se que é evidente que dentro deste versículo, há uma síntese de todo o discurso das Bem-aventuranças, que se encontra no bloco maior, denominado Sermão da Montanha. Em suma, este artigo propõe analisar a Pobreza de Espírito como uma condição de abertura de coração, para que haja uma genuína mudança de vida, sendo esta, fruto de uma tomada de consciência que nos põe em direção a uma esperança escatológica, que já se faz presente na história humana, pelas ações de Jesus Cristo. O Papa Francisco, no entanto, atualiza esta mensagem, propondo que se recupere o verdadeiro sentido das Bem-aventuranças: a busca da felicidade através da simplicidade e humildade.

Publicado

2023-12-21