TeoPraxis
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<div class="additional_content"> <p> A <em>TeoPraxis </em>é um periódico do Departamento de Teologia da PUC-Rio. Ela teve seu início em 2021 e tem periodicidade semestral.<br /> Tem como missão apoiar os alunos da Graduação em Teologia e em Ciências da Religião no exercício da pesquisa acadêmica, assim como incentivá-los na produção de textos e na sua publicação.<br /> A publicação da<em> TeoPraxis </em>se dá na forma eletrônica e em acesso aberto (<em>open access</em>). Com a opção de uma política de acesso aberto, a<em> TeoPraxis </em>visa contribuir para a socialização do conhecimento.</p> </div>Departamento de Teologia - PUC-Riopt-BRTeoPraxis2763-9762Jo 2,1-11
https://revistateopraxis.teo.puc-rio.br/index.php/teopraxis/article/view/149
<p>O relato de Jo 2,1-11, conhecido como as Bodas de Caná, pode ser considerado bastante significativo dentro do Quarto Evangelho por apresentar o sinal que dá início à vida pública de Jesus. Assim, o objetivo do presente artigo é realizar uma análise na perspectiva da imediata obediência dos servos através da mediação de Maria. Jesus questiona sua mãe a respeito de sua hora ainda não ter chegado, no entanto, a importância da mediação de Maria junto aos servos não é diminuída, ao contrário, parece ser fundamental para que imediatamente, assim que Jesus ordena “enchei as talhas de água” (Jo 2,7) levai-as ao mestre sala, a água se transformasse em vinho novo. Esse trecho da Escritura visa ajudar aqueles que desejam aprofundar-se nos sinais de Jesus no Evangelho de São João, sendo esse o primeiro dos sete, bem como nas virtudes de Maria e dos serventes. O artigo propõe um caminho a partir do relato deste primeiro sinal, uma análise geral da perícope a partir da mediação de Maria e da obediência dos servos, culminando no sinal do vinho novo.</p>Jefferson Soares GarciaMarcio Lucas RodriguesPedro Henrique Allemand Motta
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2025-07-182025-07-185911510.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2025v5n9a02Ministério de Jesus
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<p>O presente estudo analisa o discurso de Jesus em João 5,19-47, no qual são apresentados elementos fundamentais para a compreensão cristológica do ministério do Filho. O objetivo é investigar como o evangelista João articula a identidade divina de Jesus, sua relação com o Pai e sua missão reveladora e salvífica. A metodologia empregada é de caráter exegético e teológico, com base na análise literária e contextual da perícope, em diálogo com a tradição patrística e a teologia bíblica. O trabalho se desenvolve em três eixos principais: a manifestação do Filho como reflexo da vontade do Pai, a autoridade conferida por Deus para julgar e dar vida, e a crítica de Jesus aos líderes religiosos por sua incredulidade e apego à glória humana. Ao final, conclui-se que o discurso de João 5,19-47 afirma, com clareza teológica, a união entre o Pai e o Filho e estabelece a fé em Cristo como condição para a vida eterna, evidenciando que as Escrituras e Moisés testificam a favor do próprio Jesus como o enviado de Deus.</p>Higor Marcelo Franco BarbozaPresley Kawan da Silva
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2025-08-212025-08-215910.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2025v5n9a07Jo 6,26-40
https://revistateopraxis.teo.puc-rio.br/index.php/teopraxis/article/view/138
<p>Partindo dos princípios da Análise Retórica Semítica sobre a perícope de Jo 6,26-40 foi encontrado o eixo temático e teológico: Filho do Homem - Maná - Pão do céu/vida - Vontade do Pai - Ressurreição - último dia. A partir destes conceitos bíblicos, é realizada a investigação sobre as reminiscências veterotestamentárias da teologia joanina, especialmente, a teologia Profético-Apocalíptica e teologia da Aliança. Após situar o excerto escolhido no <em>Corpus Joanicum </em>e elencar as particularidades literárias deste, reflete-se sobre o sentido do <em>sinal</em> que prepara o discurso feito em Cafarnaum. Ele aprofunda o tema do maná no Pentateuco e o pensamento semita como expressão da lei que leva a alimentar-se da vontade do Pai, um sinal plenamente realizado em Cristo, o novo Moisés. Afinal, Nele a Lei se torna uma pessoa, na qual alimentamo-nos do próprio Deus vivo como dom gratuito. Há na perícope uma dupla orientação, cristológica e eucarística, no qual o maná que a humanidade aguarda é dado no Pão do céu, no qual a teologia da encarnação e da cruz se sobrepõem. Por fim, o artigo recolhe a teleologia deste excerto do IV Evangelho, que compreende a vida eterna e a ressurreição no “último dia”, ações realizadas pelo Filho do Homem como vontade do Pai, concretamente no Pão do céu.</p>Radamés Guarienti SippertTiago Gonçalves Loch
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2025-07-282025-07-285911910.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2025v5n9a04A amizade no IV Evangelho a partir de Jo 15,12-17
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<p>Durante a celebração da páscoa, Jesus reuniu-se com seus apóstolos para a última ceia em seus últimos momentos e lhes deu um importante mandamento: “amai-vos como eu vos amei” (Jo 15,12). O presente artigo faz uma análise sobre o conceito de “amizade” empregado por Jesus em seu mandamento de amor aos apóstolos na última ceia, antes de sua prisão e julgamento, conforme está escrito no Quarto Evangelho, a partir de Jo 15,12-17. Esta reflexão perpassa a concepção semita de “amizade”. A seguir, faz-se uma análise retórica do texto, visando esclarecimentos acerca do sentido apresentado. Também trata da importância da amizade no vínculo entre Cristo e seus discípulos. Por último, discorre-se sobre a implicação de “amizade” nas relações entre os cristãos. Para alcançar esses objetivos, fez-se uma análise bibliográfica qualitativa. Evidencia-se que o mandamento de Jesus aperfeiçoa a lei judaica já conhecida, dando-lhe maior intensidade. Os discípulos são convidados a ultrapassar o amor de autopreservação, chegando ao extremo da morte. Por fim, constata-se a necessidade do amor para a vida em comunidade.</p>Walin José de PaulaHenrique Ávila de SouzaKaio Vinicius Giertyas
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2025-07-282025-07-285911710.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2025v5n9a05A Igreja Primitiva e o Primado de Roma nos séculos I ao III
https://revistateopraxis.teo.puc-rio.br/index.php/teopraxis/article/view/131
<p>O artigo aborda a Igreja primitiva e o desenvolvimento do Primado Romano nos séculos I ao III. Durante esse período, a Igreja Cristã enfrentou desafios e expandiu-se por diversas regiões do Império Romano. No século I, os apóstolos, especialmente Pedro, desempenharam um papel central na liderança da Igreja. O Primado de Roma começou a se desenvolver tanto pela posição de Roma como capital imperial quanto pela influência de Pedro como líder carismático. Além disso, o martírio de Pedro e Paulo na cidade contribuiu para consolidar sua importância como centro político e religioso. No século II, a tradição patrística refletiu debates sobre a autoridade da Igreja Romana e a sucessão apostólica. Nesse período, Roma começou a exercer uma influência crescente sobre outras comunidades cristãs, embora a extensão do Primado Petrino ainda fosse objeto de discussões. No século III, o Primado Romano foi gradualmente consolidado, embora algumas controvérsias persistissem. Esse processo de afirmação histórica e teológica teve implicações diretas na compreensão da autoridade eclesiástica na Igreja primitiva, deixando um legado que influenciaria o desenvolvimento posterior do cristianismo.</p>Robson André Scheineider
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2025-07-162025-07-165912410.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2025v5n9a01Processos de integração litúrgico-cultural na Igreja primitiva do Japão
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<p>O presente artigo expõe acerca dos princípios utilizados pelos missionários cristãos a fim de evangelizar o povo nipônico no período que abrange o século XVI e as primícias do século seguinte. Enviados a terras de forte cultura budista, fez-se necessário a incorporação dos valores cristãos por meios de processos graduais de adaptação, substituição e uniformização das práticas litúrgicas, sem que houvesse impacto negativo em sua dignidade. Principalmente por meio da liturgia batismal e dos defuntos, os jesuítas, em uma árdua missão, demonstram a possibilidade da conversão sem imposição, donde a cultura japonesa se torna aliada para fecundação do germe cristão. Torna-se claro, através do artigo, que uma saudável enculturação dos elementos próprios do ambiente sociocultural japonês não prejudicou a fé, antes promoveu uma maior inclinação de espírito por parte do povo nipônico à religião cristã. Deste modo, verifica-se o favorecimento da adesão à religião cristã proporcionado pelos princípios supracitados juntamente com a sacralidade da liturgia.</p>Arthur Cesar de Carvalho SantanaJosé Gabriel Silva KafaRicardo dos Santos Pessoa
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2025-07-292025-07-295911710.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2025v5n9a06O fim da vida como crepúsculo do humano
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<p>O presente estudo explora o movimento transumanista, que almeja o aprimoramento da condição humana através das áreas convergência de tecnologias como a nanotecnologia, biotecnologia, informática e ciências cognitivas (NBICs). O objetivo é analisar as implicações éticas e filosóficas desse movimento, que propõe uma nova etapa na evolução humana, marcada pela fusão entre homem e máquina. A pesquisa destaca a urgência da implantação de alicerces bioéticos o avanço tecnológico, a fim de evitar a perda da essência humana em meio ao progresso tecnológico. A bioética e o princípio responsabilidade, proposto por Hans Jonas, emergem como ferramentas cruciais para orientar o desenvolvimento e a aplicação dessas tecnologias, garantindo que o bem-estar humano seja priorizado. O estudo também aborda o debate entre bioliberais, que defendem o aprimoramento humano através da tecnologia, e bioconservadores, que alertam para os riscos de se alterar a natureza humana de forma irreversível. A necessidade de um diálogo constante entre ciência, tecnologia e filosofia é enfatizada, a fim de construir um futuro em que o progresso tecnológico esteja a serviço da humanidade, sem comprometer seus valores e sua dignidade. A busca contribui para a compreensão dos desafios éticos e filosóficos do transumanismo, convidando a ponderação sobre o destino da humanidade em uma era de avanços tecnológicos inéditos.</p>Alfredo Viana AvelarSilvio Neuhaus
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2025-07-232025-07-235912510.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2025v5n9a03GONÇALVES, Margareth de Almeida. Império da fé: andarilhas da alma na era barroca.
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<p>Resenha do livro "Império da fé: andarilhas da alma na era barroca", de Margareth de Almeida Gonçalves.</p>Bruno Pinto de Albuquerque
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2025-08-142025-08-14591510.46859/PUCRio.Acad.TeoP.2763-9762.2025v5n9r01